- never wanted for me
Era 01h27min da manhã, o céu estava negro e somente uma única estrela teimava em timidamente brilhar na escuridão.
Na estação de trem, bem ao longe, o guarda avistava uma moça jovem, na casa dos vinte anos de idade sentada em um banco com a cabeça baixa e mãos entrelaçadas, com uma mala pequena de viagem, como se estivesse esperando o próximo trem chegar.
Ele, curioso se aproximou dela; a observou por alguns segundos e perguntou:
- Moça, o que está fazendo aqui?
- Estou esperando - disse levantando a cabeça-... O próximo trem.
O homem passou a mão por alguns ralos pelos de barba branca e ficou a olhá-la com compaixão.
- Não passa mais trem á essa hora criança, me desculpe.
- Tem que passar, tem! –em sua voz havia desespero e dor- Eu tenho que pegar esse trem... Já não aguento mais.
Ela chorava, deixava cair lágrimas que pareciam não ter fim, sobre sua roupa, molhando-a. O guarda, não compreendendo o motivo de tanto choro e desespero, se arriscou mais uma vez:
- Calma menina, calma. Lá para as seis da manhã passa outro. Até lá...
- Você não entende! –disse levantando-se do banco – Eu o deixei fugir na única vez que passou por mim. Não embarquei, só fiquei olhando ele partir sem fazer absolutamente nada! Agora eu fico aqui, na esperança que ele volte um dia... Mas eu sei que ele nunca mais passará por essa estação.
Levantou–se depois de seu apelo e foi embora apressadamente. Sumindo da vista do velho homem a quem deixará confuso, sem entender nada do que acabará de se passar naqueles minutos perdidos.
Na estação de trem, bem ao longe, o guarda avistava uma moça jovem, na casa dos vinte anos de idade sentada em um banco com a cabeça baixa e mãos entrelaçadas, com uma mala pequena de viagem, como se estivesse esperando o próximo trem chegar.
Ele, curioso se aproximou dela; a observou por alguns segundos e perguntou:
- Moça, o que está fazendo aqui?
- Estou esperando - disse levantando a cabeça-... O próximo trem.
O homem passou a mão por alguns ralos pelos de barba branca e ficou a olhá-la com compaixão.
- Não passa mais trem á essa hora criança, me desculpe.
- Tem que passar, tem! –em sua voz havia desespero e dor- Eu tenho que pegar esse trem... Já não aguento mais.
Ela chorava, deixava cair lágrimas que pareciam não ter fim, sobre sua roupa, molhando-a. O guarda, não compreendendo o motivo de tanto choro e desespero, se arriscou mais uma vez:
- Calma menina, calma. Lá para as seis da manhã passa outro. Até lá...
- Você não entende! –disse levantando-se do banco – Eu o deixei fugir na única vez que passou por mim. Não embarquei, só fiquei olhando ele partir sem fazer absolutamente nada! Agora eu fico aqui, na esperança que ele volte um dia... Mas eu sei que ele nunca mais passará por essa estação.
Levantou–se depois de seu apelo e foi embora apressadamente. Sumindo da vista do velho homem a quem deixará confuso, sem entender nada do que acabará de se passar naqueles minutos perdidos.
“E tudo que ela esperava que voltasse novamente era o trem do amor; que nunca volta para ninguém”
Comentários
Lindo Texto!*.*
Bjs
adorei o texto *o*
amei seu texto *-*
beijos
realmente muito profundo :D
Beijos