- de que tipo eu sou?
Ela é do tipo de mulher que cheira livro velho em público. Que compra livros por R$1,00 e depois não lê porque percebe que o livro é em português, mas de Portugal. Que pensa que o Irving Wallace a persegue.
Do tipo que sente enjoo quando o cheiro de café se espalha pela casa. Que toma dois litros de coca-cola só para conseguir ver o Jô. Que respira fundo e conta até dez para não sair metralhando as pessoas ao redor. Que sente vontade de fugir ocasionalmente, mas não faz porque é medrosa e não tem lugar para ir.
Ouve música que ninguém se atreve e se apaixona por pessoas que ninguém conhece. Sente ciúme dos filmes, livros, canções, e de praticamente tudo que é de domínio público.
Daquelas que infelizmente, não controlam seus sonhos. Que só sabem lidar com amores unilaterais. Que ainda gritam, esperneiam e sempre que podem, mandam Rose em cima daquela tábua, para o nono inferno de Zandru, toda vez que Titanic passa na TV.
Foi uma dessas crianças que pensavam que o orelhão menor era para elas. Que adoraria até hoje poder ter um telescópio e entradas secretas no fundo do guarda-roupa. Que queria se casar com o Squall de Final Fantasy VIII e que sempre foi um fracasso em pular amarelinha.
Ela quer dar a volta ao mundo, mas não liga –e até prefere- que não seja em oitenta dias. Tentou aprender francês. Tem um carinho pela Rússia e adoraria conhecer um espanhol. Ela também economiza créditos do celular só para poder saber que é uma pessoa controlada. (Mesmo isso não sendo lá muita verdade).
Desistiu de fazer teatro por ter medo de não conseguir decorar as falas. De fazer cinema porque se deu conta de que não conseguiria chegar nem perto da genialidade do Woody. De fazer biblioteconomia, porque não queria passar a vida atrás de um balcão.
Uma moça que já teve um cachorro, e quatro gatos. Que queria ser uma daquelas pessoas misteriosas que cruzam sua vida e vão embora. Mas dessas duas coisas só conseguiu desenvolver com maestria a parte de ir.
Já torceu o nariz para muitas coisas e mudou de opinião. Mas também já gostou e depois criou aversão. E acabou aprendendo depois de muitos tropeços, que nessa vida nada é definitivo.
Do tipo que sente enjoo quando o cheiro de café se espalha pela casa. Que toma dois litros de coca-cola só para conseguir ver o Jô. Que respira fundo e conta até dez para não sair metralhando as pessoas ao redor. Que sente vontade de fugir ocasionalmente, mas não faz porque é medrosa e não tem lugar para ir.
Ouve música que ninguém se atreve e se apaixona por pessoas que ninguém conhece. Sente ciúme dos filmes, livros, canções, e de praticamente tudo que é de domínio público.
Daquelas que infelizmente, não controlam seus sonhos. Que só sabem lidar com amores unilaterais. Que ainda gritam, esperneiam e sempre que podem, mandam Rose em cima daquela tábua, para o nono inferno de Zandru, toda vez que Titanic passa na TV.
Foi uma dessas crianças que pensavam que o orelhão menor era para elas. Que adoraria até hoje poder ter um telescópio e entradas secretas no fundo do guarda-roupa. Que queria se casar com o Squall de Final Fantasy VIII e que sempre foi um fracasso em pular amarelinha.
Ela quer dar a volta ao mundo, mas não liga –e até prefere- que não seja em oitenta dias. Tentou aprender francês. Tem um carinho pela Rússia e adoraria conhecer um espanhol. Ela também economiza créditos do celular só para poder saber que é uma pessoa controlada. (Mesmo isso não sendo lá muita verdade).
Desistiu de fazer teatro por ter medo de não conseguir decorar as falas. De fazer cinema porque se deu conta de que não conseguiria chegar nem perto da genialidade do Woody. De fazer biblioteconomia, porque não queria passar a vida atrás de um balcão.
Uma moça que já teve um cachorro, e quatro gatos. Que queria ser uma daquelas pessoas misteriosas que cruzam sua vida e vão embora. Mas dessas duas coisas só conseguiu desenvolver com maestria a parte de ir.
Já torceu o nariz para muitas coisas e mudou de opinião. Mas também já gostou e depois criou aversão. E acabou aprendendo depois de muitos tropeços, que nessa vida nada é definitivo.
Comentários
E, quando tiver um tempo, visita também.
*-*
Adoro posts que definem o blogueiro.
Me identifiquei com algumas coisas, já fiz teatro por um tempo e pensava que o orelhão pequeno era pra mim rsrsrs
Beijo.
Beijo e volto sempre que puder.
Sim, somos muitas em uma só.
p.s.: volta ao mundo não. Mas um tour pela Europa.. isso eu super faria..
bjs ;)