- amor cósmico

- Rodrigo, eu estive pensando...
- Você pensa demais, querida.
- Que o nosso amor é que nem as estrelas.
- Estrelas?
- É, igualzinho.
- Explique-me, minha pequena.
- Tá bom. O amor, como as estrelas, tem intensidades diferentes. Umas brilhão mais que outras, riscam o céu e nunca mais são vistas. Outras ficaram lá iluminando nossa estrada por muito tempo. Mas todas, sem exeção, um dia desaparecem. E mesmo já não vendo, a gente sabe que elas estão ali, guardadas em algum lugar.
- Muito profundo, mas triste.
- Não, porque elas nos ensinam que independente de como for, cada uma vem com um proposito lindo. E que cabe a nós aproveita-las ao máximo até o dia em que elas vão se apagar e mergulhar nessa imensidão escura de universo.
- Você tá querendo dizer que nosso amor vai acabar?
- Sim e não. Olha, um dia ele pode até desaparecer, mas eu vou sempre lembrar de você, e de como minha noite seria tão triste e vazia sem o brilho que você traz para minha vida.

O título é retirado dessa música do Florence and the Machine. A inspiração veio do filme Adam (recomendo!) de uma cena linda onde se fala do universo, e que um dia, nós vamos olhar para o céu e as estrelas não vão estar mais lá, vai ser só escuridão. Espero não viver tanto para presenciar essas noites assustadoras. Se bem que o céu de São Paulo tem apenas algumas timidas estrelas aqui e ali. Quem mais se apaixonou pelo casal  (principalmente pelo garoto, hein?) da imagem? Ultimamente tenho escrito bastante, mas vai ficar tudo para o ano que vem, em Janeiro, quando o blog faz dois anos! Feliz Natal e Ano Novo para todo mundo, e que o Papai Noel também traga muitos presentes para quem não tem chaminé em casa (porque eu não tenho :3) Au revoir, má cherie!