- poeira do tempo

Ás vezes nós só temos que ignora - lá e fingir que ela não passou por ali. Fingir esquecer, e convencer você mesmo disso. Fazer sua própria verdade, em um tempo que é só seu; e guarda – lá em algum lugar escondido o suficiente para que ela não possa te achar.

Caixinha empoeirada de madeira -que durante quase toda sua “vida” morou debaixo da minha cama- é a você que dedico minhas memórias que se perderam em meio ao tempo de uma vida um sem sentido, da qual eu ainda tendo decifrar – talvez de uma forma inutilmente útil- tolamente, em busca de respostas para as perguntas que ainda nem se formaram...

É a você que sempre recorri em uma tentativa desesperada de tentar recuperar o passado, que antes era presente, mas que antes mesmo de perceber essa troca de verbos já tinha escapado por entre meus dedos, como a areia da praia, que nunca gostou de se sentir aprisionada.

Mas daí a pouco já é hora de coloca-lá de volta no lugar, e de tempos em tempos adicionar memórias novas; que vão se tornando velhas e antigas, enquanto mais a poeira do tempo insiste em esbarrar comigo por aí...

Comentários

Jeniffer Yara disse…
Lindo post niña,profundo...*-*

Bjs
Camila disse…
own que lindo *--* como sempre!

alias dá pra você não esquecer do seu orkut? obrigada :)

beijos
Jeniffer Yara disse…
Você me perguntou como faz pra ter tanto comentários?!Rs bom eu sigo um monte de blogs mesmo! E tipo sempre visito eles,além claro de divugar no Twitter e orkut..*-*
#Ficaadica

Bjs
Maldito disse…
è,..o tempo nao para, no entando nunca envelhece!
Inte
Natália Mylonas disse…
Eu tenho a minha caixinha de memorias, meu passado, meu diário. E eh bom sabe ? Faz vc lembrar de coisas que vc viveu ...

beiijos
Camila disse…
heeeey sumiiidaaaa!! tenho uns selos pra ti no meu blog e saudades viu?

beijos

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