- flores mortas
As nuvens já tinham sido levadas pelo sol para dormir há muito tempo e só agora as estrelas mais tímidas apareciam para lhes ocupar o lugar. E eu continuava ali sentada, esperando que ele chegasse, afinal ele disse que iria ver-me naquele noite de um abril extremamente chuvoso que só servia para regar mais e mais meu amor, que sempre foi completamente desmedido.
- Talvez tenha acontecido algum imprevisto no caminho –pensava baixinho com meus botões- Será que ele se machucou?Será que esta bem. Ai meu Deus!
Faróis apontaram ao longe e corri para abrir a porteira da fazenda, pois ele iria entrar, essa era uma noite especial: pediria minha mão ao meu pai e acertaríamos o valor do dote. Esperava tanto por esse momento!
O carro parou e a meio a lama e pegou a única flor que resistira a chuvas tão fortes daquele mês. Ofereceu a para mim, e sem entender nada recusei-a com um rápido gesto de cabeça. Não me importava com seus instantes de loucura contanto que ele estivesse ao seu lado em cada um deles. Nada importava, só ele... Só ele.
- Pega, é para você! –disse me oferecendo a flor novamente.
- Não quero. Olha, vamos entrar logo que meu pai está ansioso para te conhecer e...
- Pegue logo de uma vez. Isso é desfeita que se faça!?
Não sabia o que ele queria com aquilo, e nem me importei muito com o fato dele me oferecer aquela flor maltratada pelo tempo. No fundo, imaginava que aquilo era só mais um ato de cavalheirismo da parte dele. Esperava, pelo menos.
- Mas esta flor está morta Frederic! –gritei, não aguentando mais - Por que me oferece isto com tanto empenho!?
- Porque... –em sua voz havia um tom que nunca ouvira- como o meu amor por você, está flor morreu com o tempo e nunca mais voltará a crescer novamente.
- Talvez tenha acontecido algum imprevisto no caminho –pensava baixinho com meus botões- Será que ele se machucou?Será que esta bem. Ai meu Deus!
Faróis apontaram ao longe e corri para abrir a porteira da fazenda, pois ele iria entrar, essa era uma noite especial: pediria minha mão ao meu pai e acertaríamos o valor do dote. Esperava tanto por esse momento!
O carro parou e a meio a lama e pegou a única flor que resistira a chuvas tão fortes daquele mês. Ofereceu a para mim, e sem entender nada recusei-a com um rápido gesto de cabeça. Não me importava com seus instantes de loucura contanto que ele estivesse ao seu lado em cada um deles. Nada importava, só ele... Só ele.
- Pega, é para você! –disse me oferecendo a flor novamente.
- Não quero. Olha, vamos entrar logo que meu pai está ansioso para te conhecer e...
- Pegue logo de uma vez. Isso é desfeita que se faça!?
Não sabia o que ele queria com aquilo, e nem me importei muito com o fato dele me oferecer aquela flor maltratada pelo tempo. No fundo, imaginava que aquilo era só mais um ato de cavalheirismo da parte dele. Esperava, pelo menos.
- Mas esta flor está morta Frederic! –gritei, não aguentando mais - Por que me oferece isto com tanto empenho!?
- Porque... –em sua voz havia um tom que nunca ouvira- como o meu amor por você, está flor morreu com o tempo e nunca mais voltará a crescer novamente.
Conto escrito originalmente para o Remember The Sunshine. Mas achei que seria bem legal postar ele aqui também já que muita gente (pelo menos eu acho) que me lê aqui não me lê lá, e é cheio de metáforas -q Ah, o que acham d'eu colocar um player com mais músicas?
Comentários
Bjinhos
legal o player com mais músicas, e eu adorei essa que está, eu não conhecia (:
Saudades Ree!
Beijos
se cuida :*
- Porque... –em sua voz havia um tom que nunca ouvira- como o meu amor por você, está flor morreu com o tempo e nunca mais voltará a crescer novamente."
Nossa, doeu aqui dentro ler isso. Sei muito bem como é ouvir daquele que a gente mais ama uma frase dessa. :X
Ta lindo demais viu. E triste.
Beijos
Mandy
texto muito lindo , sou muito romântica e amei . Gostei muito do blog e das suas palavras e posts :)
Beijos *_*