(im) Perfeição.

Até aonde a obsessão pela perfeição pode te levar?Ao topo, mas também em muitas das vezes “ao fundo do poço”. Pode te levar a loucura, ao mais elevado stress, a beirada de um precipício. Caminhos incontáveis, e inumeráveis, um caminho de sucesso ou um caminho de fracasso. Exigir muito de si mesmo, tentar ultrapassar os limites do próprio corpo em busca da perfeição. Uma loucura que nunca termina, porque nunca nada está perfeito, sempre há um defeito, por menor que seja. Muitas vezes imperceptível.

Mais pessoas do que pensamos sofrem de perfeccionismo. Podemos estar cercados dessas pessoas e nem saber. Mas em algum momento sempre se irá descobrir, e esse momento será sempre o mais complicado. Pois quando uma pessoa sofre da doença da perfeição explode/surta/enlouquece, ela volta a ser o ser humano imperfeito que sempre foi. E talvez essa queda brusca da máscara que ali permaneceu tanto tempo passa a ser insuportável. É a descoberta de uma pessoa estranha, que já tinha desaparecido a muito tempo e que agora retorna para te assombrar.

E como eu posso saber se sou um personagem perfeito ou imperfeito?Verdadeiramente nenhuma dessas pessoas existe, e deixe-me explicar por que: nunca irá haver uma pessoa (deste planeta) perfeita, pois o sentido da nossa vida é exatamente esse, chegarmos nessa perfeição, que realmente nunca existiu. Ninguém pode ser perfeito, todos têm defeitos, por mais que seja um verdadeiro sacrifício para algumas pessoas admiti-los.

Imperfeição é outra coisa que só está na nossa cabeça, e que criaram para mos confundir ainda mais. Ninguém é completamente imperfeita, todos temos qualidades. Tornando completamente impossível alguém ser completamente perfeito ou imperfeito.

A busca de todos nós, na nossa pequena ou longa caminhada da vida é a perfeição. Mas os que muitos não percebem é que nós somos meros mortais, que não podemos chegar a tanto e que somos de certa forma perfeitos do jeito que somos e que o equilíbrio perfeito fica justamente entre a imperfeição e a perfeição.

Nesse post fiquei parecendo uma daquelas psicólogas que vão aos programas de TV (¬¬)